• Dê preferência pela água. Lembre-se: nem todo medicamento pode ser tomado com leite, sucos de frutas ou mesmo com alimentos. Tome-o com um copo cheio de água (200ml), nunca com refrigerante, chá, café ou bebida quente;
• O alívio da dor ou o desaparecimento dos sintomas não significa a cura da doença. A interrupção do tratamento antes do prazo informado na receita pode resultar em agravamento do problema;
• Leia a bula com atenção;
• Evite tomar medicamento quando estiver deitado;
• Os medicamentos homeopáticos devem ser tomados longe das refeições e da escovação dos dentes;
• Use sempre seus medicamentos conforme a receita, as informações da bula e as orientações do profissional de Saúde. Não abra cápsulas, não quebre ou tente dividir comprimidos. Tais ações podem comprometer o efeito do medicamento;
• Na dúvida pergunte ao farmacêutico sobre como o medicamento deve ser tomado;
• Sempre tire suas dúvidas em relação aos medicamentos com um profissional da Saúde;
• Se estiver utilizando mais do que três medicamentos, faça planilhas e esquemas para facilitar a administração;
• Cápsulas e drágeas não devem ser trituradas ou amassadas, mas existem exceções, se for necessário, o profissional irá orientá-lo;
• Em caso de soluções, xaropes e emulsões, sempre utilizar os medidores que acompanham a medicação, nunca utilize utensílios domésticos para este fim.

Os antitérmicos, também conhecidos como antipiréticos, são medicamentos usados no controle da temperatura corporal, utilizados para combater a febre, inibindo o mecanismo que eleva a temperatura corporal.
Febre não é doença por si só, mas sim manifestação de uma série de agravos à saúde. Por isso, em primeiro lugar, é fundamental descobrir a causa da febre para que o manejo não se limite a reduzir a temperatura. Muitas vezes a automedicação com intuito de diminuí-la contribui para o mascaramento da doença e o retardo no diagnóstico.
No controle da febre, em primeiro lugar, são indicados tratamentos não medicamentosos
como resfriamento corporal (banho e compressas mornas etc.) e ambiental (por exemplo, arejamento do quarto), retirada de roupas e abundante hidratação.
Se mesmo assim a febre persistir, aí sim pode-se administrar os antitérmicos.
Dentre os erros frequentemente cometidos com antitérmicos, figuram seu uso em qualquer elevação de temperatura corporal, sem considerar a variação de temperatura natural do nosso organismo (entre 36º C no início da manhã e 37,5º C ao fim da tarde).
Como antitérmicos são adquiridos sem necessidade de prescrição médica, o desconhecimento do tempo de ação para se iniciar o efeito conduz à falsa ideia de que alguns antitérmicos não sejam tão eficazes, exigindo a administração de outro agente para supressão da febre. O uso indiscriminado de antitérmicos pode causar hipotermia e o mascaramento da doença.
Antes de tomar qualquer medicamento, procure o médico e o farmacêutico.

Os anti-hipertensivos são uma classe de fármacos utilizados no tratamento da hipertensão.
Normalmente, a hipertensão é definida como a pressão arterial acima de 14/9 e é considerada grave quando a pressão está acima de 18/12.
Em geral, a pressão arterial elevada não tem sintomas. Ao longo do tempo, se não for tratada, poderá causar problemas de saúde, como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Adotar uma dieta saudável com menos sal, praticar exercícios físicos regularmente e tomar medicamentos pode ajudar a baixar a pressão arterial.
Vale levar em consideração que são necessários exames específicos para o diagnóstico e escolha do medicamento para que o tratamento seja eficaz.
Gestantes devem ter maior atenção ao aumento da pressão arterial e sempre consultar o obstetra sobre qual medida para controlar a pressão deve ser tomada.
Muitas vezes medidas não medicamentosas como alimentação balanceada, redução de sal e controle do peso já são suficientes.
ATENÇÃO – Algumas classes de medicamentos são contraindicados para pacientes com diabetes já que tem efeito hipoglicemiante.

Dislipidemia é o aumento elevado de gorduras no sangue.
Geralmente não causa sintomas. Esta doença aumenta a chance de entupimento das artérias (aterosclerose) e de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral ou outros problemas circulatórios, especialmente em fumantes. Em adultos, geralmente é relacionada a obesidade, alimentação inadequada e falta de exercícios.
Alimentação saudável, exercícios físicos e medicamentos hipolipemiantes podem ajudar a prevenir complicações.
O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue.
O tratamento inclui redução na ingestão de alimentos ricos em gordura, como laticínios, óleo e carne vermelha, para melhorar a saúde cardiovascular; mudanças no estilo de vida, como prática de atividade física; e medicações.
Consulte um médico de confiança para receber orientações adequadas, não aceite e não use o mesmo medicamento que parentes e amigos estão tomando. Nem sempre a indicação será a mesma.

Hipoglicemiantes ou antidiabéticos são medicamentos usados no tratamento da Diabetes Mellitus para diminuir a quantidade de glicose no sangue.
A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente)

Diabetes Tipo 1
Doença crônica em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.
Geralmente, ocorre na adolescência.
Os sintomas incluem sede excessiva, micção frequente, fome, cansaço e visão turva.

Diabetes Tipo 2
Doença crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose).
Com o diabetes tipo 2, o corpo não produz insulina ou cria resistência à insulina.
Os sintomas incluem aumento da sede, micção frequente, fome, cansaço e visão turva. Em alguns casos, pode não haver sintomas.
O diagnóstico de Diabetes Mellitus é confirmado laboratorialmente por exames que são solicitados pelo Médico. Tais exames definem as categorias de tolerância à glicose e o diagnóstico de Diabetes Mellitus.

OS SEGUINTES SINAIS E SINTOMAS DEVEM ALERTAR PARA A POSSIBILIDADE DE DIABETES MELLITUS:
- Aumento da sede
- boca seca
- Fraqueza
- micção frequente
- visão turva
- Alteração em exames clínicos.

TRATAMENTO
O tratamento do paciente diabético tem como objetivo a redução de complicações
inerentes à doença e evitar descompensações que coloquem o indivíduo em risco de vida,
além de aliviar os sintomas. É proposto que medidas não farmacológicas sejam implementadas em todos os pacientes, como a prática de exercícios físicos e dieta balanceada. O tratamento farmacológico será avaliado de acordo
com alguns critérios.
Em alguns casos, o médico indicará no lugar ou junto com medicamentos de via oral o uso de insulinas, que são medicamentos injetáveis.

Orientações para fazer a aplicação de insulina:

Escolher o local onde será feita a aplicação (barriga, coxa, braço ou glúteo)
• Passar o álcool 70% com um movimento único no local escolhido para aplicação;
• Fazer uma prega subcutânea utilizando apenas os dedos polegar e indicador;
• Manter uma pequena distância do ponto de aplicação e inserir a agulha com um movimento rápido;
• Empurrar o êmbolo (ou botão no caso de caneta) para injetar a insulina;
• Esperar 5 segundos no caso de seringa e 10 segundos no caso de canetas antes de retirar a agulha da pele e, em seguida, soltar a prega subcutânea.
É importante ressaltar que o ângulo de 90 graus não é indicado para todos os locais de aplicação. Se a área do corpo tem menos gordura, a aplicação deve ser feita em um ângulo de 45 graus para evitar injeção intramuscular. A escolha do ângulo para inserir a agulha no corpo depende do tipo físico, local de aplicação e comprimento da agulha. O farmacêutico pode ajudar a determinar o melhor ângulo para aplicação de insulina de acordo com o perfil do paciente.

• O tratamento sendo ineficaz acarretará no prolongamento ou piora da doença, aumento das reações adversas e consequências negativas para o paciente;
• Quem realmente necessita da terapia medicamentosa pode ser prejudicado, caso ocorra a falta do medicamento;
• O sistema de saúde tande a ficar congestionado, uma vez que o paciente pode necessitar de novas consultas e até mesmo internações hospitalares;
• O meio ambiente será afetado com o descarte inadequado dos medicamentos;

• Ao adquirir o medicamento, solicite ao farmacêutico orientações sobre como guardá-lo.;
• Leia as instruções na bula e na embalagem com atenção, elas devem orientar como guardar e conservar o medicamento;
• Os medicamentos devem sempre ser protegidos da luz, da umidade e do calor;
• No caso de medicamentos termolábeis, esses devem ser guardados em caixa plástica fechada, na parte interna da geladeira (nunca na porta) para evitar variações de temperatura;
• Não deixe os medicamentos no banheiro, na cozinha ou no carro;
• Mantenha os medicamentos em locais protegidos, e longe de alimentos, de produtos químicos e de produtos para limpeza;
• Os medicamentos homeopáticos devem ser guardados longe de fontes de radiação (eletromagnética, raios-x, celulares) e de odores fortes;
• Não troque nem guarde a bula de um medicamento na caixa de outro;
• Não amasse ou corte as cartelas dos medicamentos, para não perder suas informações ou mesmo dificultar sua identificação;
• Não reutilize frascos ou recipientes vazios de medicamentos para outros fins e nem use outros recipientes para guardar medicamentos;
• Lembre-se que alguns produtos exigem cuidados especiais no armazenamento. Essa informação pode ser obtida na embalagem ou na bula do produto. Sempre consulte o farmacêutico sobre como guardar seus medicamentos.

• Não jogue medicamentos na lixeira ou no vaso sanitário, porque eles podem contaminar o meio ambiente;
• Alguns medicamentos, após serem abertos ou preparados, têm sua validade diminuída. Por isso, é importante fechar bem a embalagem após seu uso. Consulte o farmacêutico sobre a validade do medicamento após ser aberto;
• Jogue fora, em local apropriado, as “sobras” dos medicamentos líquidos tão logo o tratamento seja concluído, mesmo que ainda esteja dentro do prazo de validade. O ato de abrir/fechar o frasco ou recipiente a cada uso favorece a contaminação do produto, o que poderá causar danos à saúde caso o medicamento volte a ser utilizado;
• Para descartar os medicamentos, você deve levá-los a um posto de coleta. Muitas vezes, farmácias, drogarias e postos de saúde possuem esse serviço.

Você sabia?
Na farmácia Unimed Bauru você pode descartar seus medicamentos de forma segura.

Gestantes e Lactantes
Gestantes só devem utilizar medicamentos (incluindo os fitoterápicos e homeopáticos) sob prescrição de profissional habilitado, pois muitos deles podem ser prejudiciais à sua saúde e à saúde do bebê.
Lembre-se de que muitos medicamentos usados pela mãe passam para o bebê através do leite materno, podendo causar problemas à criança.

Crianças
Nem todo medicamento para adultos pode ser utilizado por crianças. É importante orientar as crianças quanto ao perigo do uso de medicamentos e para a necessidade de perguntar a um adulto no caso de dúvida, evitando que possam confundir medicamentos com doces ou balas, por exemplo.

Idosos
Os medicamentos atuam de forma diferenciada nos idosos, aumentando os riscos de intoxicação e de efeitos indesejados. Preste atenção nas queixas e nos desconfortos, principalmente aquelas que são diferentes dos sintomas ou sinais da doença tratada.
Em pessoas idosas com problemas de visão e de memória são frequentes as confusões com medicamentos, principalmente os que têm forma ou aspecto semelhante e embalagens parecidas. Ajude-as, colocando informações sobre os medicamentos que elas estão utilizando (as doses, os horários de administração e o modo de usar) em local visível, de maneira simples, clara e de fácil leitura.