Associação da Mulher Unimed dará apoio financeiro para o Bauru Goalball
A Associação da Mulher Unimed (AMU), braço filantrópico da cooperativa, está entrando em quadra em mais uma jogada de placa: dar apoio financeiro para o goalball, esporte paralímpico representado em Bauru por alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos.
A equipe composta por 6 atletas já existe há 10 anos e batalha muito para dar continuidade aos treinamentos e participação em campeonatos. À frente do time estão a professora aposentada e atual professora voluntária do curso de Educação Física da UNESP, Marli Nabeiro, e Gabriela Gallucci Toloi, coordenadora do curso de Educação Física e professora da disciplina de Educação Física adaptada do Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI), diretora do diretório Bauru das Olimpíadas Especiais Brasil e auxiliar técnica/financeira do Goalball.
"O esporte entrou na vida desses atletas como forma de inclusão social, mas hoje eles querem ir além. Já federados, o objetivo é participar de campeonatos e ter seus esforços reconhecidos", explica Marli.
Para isso, buscam auxílio da sociedade. E é aí que entra a AMU. A associação, que já realiza um trabalho junto ao Lar Escola Santa Luzia para Cegos, agora intensifica dando o apoio que a equipe necessita. "Nós fomos apresentadas a esse projeto incrível do Bauru Goalball e ficamos encantadas! É um trabalho que vem ao encontro do que acreditamos, ou seja, no esporte como meio para a inclusão social, o desenvolvimento do indivíduo e o aporte à vida saudável", destacou a presidente da entidade, Maria Aparecida de Barros Agostinho.
O goalball é um jogo coletivo, praticado com bola por atletas com deficiência visual. Nele o jogador precisa demonstrar sua habilidade de "ver" através do som e do tato, pois são esses os sentidos que irão guiá-lo na defesa e no ataque. O objetivo é fazer o maior número de gols na trave adversária.
O Bauru Goalball se federalizou em 2019 e realizou diversos amistosos e torneios regionais. Em 2020, o time se filiou à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes. Agora, com o arrefecimento da pandemia, a expectativa é de que participe dos campeonatos regionais, estaduais e até nacionais, quando possível.
Além da AMU, a equipe conta com o apoio da FIB, que cede a quadra para os treinos, e da Deplaka Uniformes, que confeccionou as camisetas. Mas eles ainda necessitam de apoio financeiro para o transporte, a alimentação e a hospedagem nos dias de jogos, que são sempre fora de Bauru, este tem sido um grande desafio para a equipe.