A má alimentação e o sedentarismo têm elevado o índice de
obesidade no Brasil de forma cada vez mais rápida. Praticamente metade dos
brasileiros está acima do peso, de acordo com um estudo divulgado no último dia
19 de março pelo Ministério da Saúde. O levantamento mostra que 48,1% da
população brasileira tem sobrepeso ou obesidade. Em 2006, a taxa estava em
42,7%.
O problema atinge os homens numa proporção maior: na população
masculina, o porcentual de sobrepeso é de 52,1%, ante 44,3% entre as mulheres. A
capital com maior percentual de moradores com Índice de Massa Corpórea (IMC)
acima de 25, o nível máximo adequado, é Rio Branco (AC): lá, a taxa é de 55,2%.
O menor nível é o de Palmas (TO): 36,6%.
A parcela de adultos considerados
obesos passou de 13,9% em 2009 para 15% em 2010. Em 2006, esse porcentual era de
11,4%. Se a média de crescimento for mantida, em 13 anos o Brasil terá um índice
de obesidade semelhante ao dos Estados Unidos, onde o problema é tratado como
uma epidemia.
A pesquisa constatou também os fatores que influenciam o
aumento da obesidade: 28% da população gastam mais de três horas diárias diante
da televisão, enquanto apenas 14,9% praticam atividades físicas regularmente. A
má alimentação é outra razão apontada para o aumento da obesidade. Apenas 18,2%
da população adulta consomem a quantidade adequada de frutas e hortaliças, de
acordo com o Ministério da Saúde. E 28% bebem refrigerantes ao menos cinco dias
na semana.
A prevenção ainda é o melhor caminho para evitar a obesidade, por
isso, a mudança de hábitos alimentares desde a infância é a recomendação para
que as crianças não sejam os obesos do futuro.
Fonte: SPN (Sobral Portal de
Notícias)